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PROIBIÇÃO DE SHORT CURTO GERA PROTESTO EM ESCOLA

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Alunos de um colégio em São Carlos afirmam que justificativa é que a peça ‘desvia atenção dos alunos e professores’. Escola diz que aluna estava sem uniforme

ACidade ON – São Carlos | ACidadeON/São Carlos
A proibição do uso de short curto em uma escola de São Carlos causou polêmica e gerou uma manifestação estudantil na última terça-feira (25). Segundo uma postagem feita pela irmã de uma aluna do Collegium Sapiens no Facebook, a escola teria afirmado que o uso desse tipo de roupa “desvia a atenção dos alunos e professores”. A colégio afirma que o caso foi motivado porque uma aluna estaria sem uniforme, mas que ninguém foi impedido de assistir às aulas.

Nas redes sociais, Heloisa Aidar Pripas afirma que a postura “reforça a ideia de que a mulher é culpada pelo assédio e deve ser uma bela, recatada e do lar para que o mesmo não aconteça”.

Após o episódio, cerca de 160 alunos, entre meninos e meninas, realizaram uma manifestação, na terça-feira, durante a qual usaram roupas consideradas curtas em um dia de aula. Segundo os alunos, algumas estudantes foram conversar com representantes da escola, que se negaram a falar sobre o assunto e disseram que a preocupação deveria estar voltada ao vestibular, e não a fatos que não conseguiriam ser mudados, como o uso do short curto.

Procurado pelo ACidade ON São Carlos, o diretor executivo da instituição, Professor Paulo Braga, afirmou que ninguém foi impedido de entrar na escola. “A escola tem uma política de uniformes; trabalha com uma confecção externa e que segue padrão de numeração que o mercado utiliza, P, M e G. Alguns questionaram o tamanho, o comprimento”, comentou.

Segundo Braga, a utilização do uniforme faz parte de um procedimento de segurança. “É importante destacar que a utilização do uniforme possui uma conotação de segurança, serve para identificação do próprio aluno, além de servir como uma padronização, para evitar que alguns alunos venham com roupas de grife, por exemplo, porque que a escola não é uma passarela. No entanto, ninguém foi impedido de entrar por essa circunstância. Houve uma discussão sobre o assunto, mas ninguém foi impedido”, reforçou o diretor.Confira o post feito no Facebook na íntegra: 
“Minha irmã maravilhosa estuda em uma escola onde as minas não podem usar shorts acima do joelho e os minos não tem restrições nem medidas.
A desculpa não oficial que alguns profissionais oficiais da escola deram é que o uso do shorts pode desviar a atenção dos minos OU PROFESSORES!
Saí de são carlos há quase 20 anos e fico mil vezes triste por perceber que em alguns sentidos, caminhou-se tão pouco!

A postura desta escola só reforça a idéia de que a mulher é culpada pelo assédio e deve ser uma bela, recatada e do lar para que o mesmo não aconteça.
Que linda a postura das dezenas de alunos que estão se manifestando e contestando esta idéia retrógrada, conservadora e reacionária! não é um detalhe, não é pequeno. é o machismo velado e arraigado que envenena a nossa sociedade.  

Nós não nos calaremos nunca mais!

#collegiumsapiens estamos de olho! ao invés de desenvolverem regras e castrarem a liberdade das alunas, gastem este tempo e mais um pouco ensinando aos alunOs que eles não tem o direito de desrespeitar uma mulher ou julga-la pelo que ela esta vestindo! machistas NÃO PASSARÃO!
#DireitoDoUsoDoShorts” 

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