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SÃO CARLOS/SP – Uma internauta flagrou nesta terça-feira (13), um veículo de uma empresa da área de saúde descartando móveis e colchões hospitalares no Ecoponto do bairro Santa Felícia.
Até ai nada errado, pois o ecoponto é público e todos podem fazer seus descartes por lá. O que a internauta questiona é que os colchões, por exemplo, deveriam ser descartados em local próprio, que na visão dela não seria o ecoponto.
“O problema é que os colchões estão bons ainda e pessoas vão vir aqui e pegar esses colchões. Será que as pessoas que pegarem esses colchões não vão pegar alguma bactéria?” questiona a internauta.
Conforme fotos, já havia pessoas levando os colchões embora. Como São Carlos não tem um projeto de descarte de resíduos sólidos, qualquer pessoa vai até os ecopontos e fazem o descarte por lá. Mais uma vez ressaltamos que a empresa não fez nada de errado, pois não existe um lugar especifico para fazer o descarte de colchões hospitalares. A empresa descarta corretamente o lixo hospitalar de acordo com a Resolução RDC nº 33/03.
As opções de destinação do colchão são, caso esteja em boas condições de uso, doação para instituições de caridade ou para os fabricantes. Reformar também é possível. Mas sempre opte pelo descarte consciente, respeitando o meio ambiente, e não destinar a um ecoponto que, diga-se de passagem, não funciona em São Carlos.
Já o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem contaminação ambiental. O lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de lixo gerados. De acordo com a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos hospitalares são classificados como:
Grupo A (potencialmente infectantes) – que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Ex.: bolsas de sangue contaminado;
Grupo B (químicos) – que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X;
Grupo C (rejeitos radioativos) – materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
Grupo D (resíduos comuns) – qualquer lixo hospitalar que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
Grupo E (perfurocortantes) – objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
Qualquer Dúvida entre no site da Anvisa.
Por Radiosanca.com.br
13/11/2018