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INFORMATIVO ECONÔMICO ACISC – 13 DE OUTUBRO, 2021

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Por Núcleo de Economia da ACISC

Comércio Exterior

O comércio exterior brasileiro tem apresentado resultados expressivos em 2021 com crescimento acumulado no ano de 45% em relação ao mesmo período de 2020. As exportações em dólares atingiram a soma de US$ 189,9 bilhões no ano. O recorde anterior havia sido em 2011, de US$164,8 bilhões.

O crescimento das exportações brasileiras se deve à concentração de vendas para a China, Hong Kong, Macau, Argentina e União Europeia. Com o leste asiático o Brasil acumulou superávit US$36,09 bilhões; com a Argentina o superávit foi US$0,68 bilhões e com a União Europeia o superávit atingiu US$0,13 bilhões. Os produtos exportados foram predominantemente da agropecuária, da indústria extrativa e de transformação.

A balança comercial brasileira tem gerado recursos em dólares suficientes para reduzir o déficit histórico em transações correntes e em 2021 proporcionou superávit ao País. As transações correntes compreendem um conceito que incorpora as transações comerciais de mercadorias e de serviços.

As transações de serviços são classificadas em: 1) Viagens; 2) Aluguel de Equipamentos; 3) Transportes; 4) Lucros; 5) Juros e 6) Demais contas. As duas contas mais deficitárias tradicionalmente são as despesas de juros e lucros. Logo, o País tem de gerar saldos comerciais superavitários para compensar as saídas líquidas de rendimentos, na forma de juros e lucros.

 

As despesas de juros do Brasil com o resto do mundo se devem à taxa interna de juros muito acima da internacional. As remessas de lucros se devem ao modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil, ou seja, o país tem sido dependente do investimento direto estrangeiro e não tem criado empresas transnacionais em quantidades suficientes para receber lucros do exterior.

O superávit nas Transações Correntes do País reduz a necessidade de emprestar do exterior para financiar o conjunto de contas externas. Esse resultado é, portanto, positivo em termos do equilíbrio externo.

Retornando ao assunto das exportações, o município de São Carlos também gerou superávit em sua balança comercial ao longo de 2021.

Houve também crescimento das exportações no ano, com relação a 2020. O crescimento das exportações atingiu 16% no período de janeiro a setembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.

 

As exportações atuais mais expressivas de São Carlos permanecem nas mesmas classificações históricas. Moteres de explosão lideram as exportações, mas a importação de seus componentes é elevada; lápis e gizes de escrever, bombas de ar/vácuo e compressores, fornos industriais/incineradores, ferramentas pneumáticas, produtos da linha branca (máquinas de lavar roupas), turbinas são os produtos recorrentes na pauta de exportação da cidade.

Produtos de beleza, aquecedores elétricos, máquinas de terraplanagem/ livenamento/ escavação/ raspagens, fios e cabos, implementos agríloas, aparelhos odontológicos e para medicina, insumos e produtos químicos são outras evidências sistemáticas, mas com menores valores na soma de exportados.

A pauta de exportação, embora concentrada, é diversificada e com predominância da indústria de transformação. O comércio exterior e o emprego formal industrial são expressivos na organização econômica do município, com demandas também diversificadas em termos de serviços industriais.

 

 

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