APÓS DESCARTE IRREGULAR DE CARNE ESTRAGADA, LIXO HOSPITALAR, RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS, ESCORPIÕES E RATOS TOMAM CONTA DO NOVA ESTÂNCIA EM SÃO CARLOS-SP
Segue o calvário dos moradores do bairro Nova estância e Jardim Brasília em São Carlos-SP.
Um grande conflito causado pela falta de um plano norteador para lidar com o lixo da cidade, vem se tornando caso de saúde pública.
É que na cidade de São Carlos, ainda não foi implementada o PMRS Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Por esse motivo, a cidade não tem direito de receber “recurso financeiro carimbado”, verba esta que deveria tomar o rumo da Capital da Tecnologia, somente para esta finalidade como bem tem feito Piracicaba, Litoral Santista, Nova Europa e outra cidades que se importam com o Meio Ambiente. Lembrando que, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos existe desde 2010 e as cidades citadas já colhem resultados positivos diante do uso dos recursos disponíveis para a educação ambiental de seus munícipes.
Em contrapartida, uma pequena parcela da população são-carlense, descarta seu lixo onde bem entender. Sem generalizar.
A falta de cidadania corrobora com o desequilíbrio da ordem pública. Nossa coleta de lixo, se não é uma das melhores do interior, funciona de forma razoável.
O que é inaceitável, é que São Carlos-SP sendo uma das cidades mais importantes, mais ricas do interior paulista, com mais Doutores por metro quadrado, terra que inventou o motor a álcool e e a Fosfoetanolamina, TRATE NO MESMO BOJO, resíduos sólidos, líquidos, inservíveis, resíduos de materiais de construção, galhos de arvores, madeiras, sofás, pneus, lâmpadas, lixo orgânico e inorgânico, todos descartados de forma irregular em locais indevidos. Alguns desses materiais acreditamos que deveriam ser tratados como LOGÍSTICA REVERSA.
A AEASC Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos fizeram 3 dias de palestras sobre este assunto, mas foram poucos os presentes, responsáveis do legislativo Câmara e executivo Prefeitura Municipal de São Carlos-SP.
Os “Ecopontos” abandonados por falta de continuidade nas políticas públicas não pertencentes aos partidos que vencem as eleições, foram esquecidos junto com os derrotados. A Prefeitura na atual gestão “enxuga-gelo”, limpando os locais sempre que a grita da população que mora no entorno desses locais, sofre com a aparição de animais peçonhentos, incêndios, etc… Logo estes estão com montanhas de todo tipo de lixo, da altura dos postes de iluminação da CPFL. Há alguns anos atrás, os Ecopontos também geravam recurso financeiro, sendo o salário dos cooperados complementado pela Prefeitura Municipal de nossa cidade.
É sabido que a proposta da Prefeitura Municipal foi de implementar o Sistema de Caçambas nos Ecopontos. Porém, até presente data só são executadas limpezas emergenciais.
E o Plano Municipal de Resíduos Sólidos? Quando será implementado em São Carlos-SP?
A curto, médio e longo prazo, temos outras propostas fora o PMRS diante do fim do tempo de vida útil de nossos aterros sanitários?
O recurso Federal carimbado para implementação do PMRSC, disponível desde 2010, está perdido?
Prof. Fábio Jamaica/JMK Assessoria.
Carlinhos Lima. Tá na rua