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As eleições e o risco de São Carlos empobrecer

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Sabemos que a Cidade da Tecnologia deve muito de sua pujança às suas universidades e centros de pesquisas. Mais do que isso, sua riqueza depende enormemente das verbas públicas repassadas pelos tesouros federal e estadual.

USP, UFSCar, Instituto Federal, Unicep. EMBRAPAS, Hospital Universitário e Parques de Alta Tecnologia marcam o passado e indicam o futuro de nossa cidade. Conhecimento é o que gera riqueza no mundo do século XXI.

Mas o nosso presente também é fortemente marcado por elas. Considerando apenas a USP e a UFSCar, são 1700 professores doutores, 2000 técnicos qualificados, 20 mil alunos de graduação e 7000 alunos de mestrado e doutorado. Se considerarmos os familiares e os trabalhadores das indústrias de alta tecnologia, mais de 20 % da população da cidade está direta e indiretamente vinculada ao setor de ensino, pesquisa e inovação.

E esse contingente excepcional não traz apenas benefícios para o futuro. Ele é o principal motor dos setores imobiliário, de bares e restaurantes, do comércio e dos serviços em geral. O turismo acadêmico e de negócios é responsável por 80% da ocupação de nosso setor hoteleiro.

Trata-se sem dúvida do maior gerador de empregos diretos e indiretos do município. E é isso que está em risco se não for revertida a trágica curva de desinvestimento no país. O orçamento dos principais fundos de apoio à ciência, tecnologia e inovação caiu de 15 bilhões em 2014 para menos de 5 bilhões em 2021. E isso não foi um acidente. Essa é a política deliberada de Bolsonaro, Guedes e o bolsonarismo, que sequestrou os recursos do MEC e MCTI para engordar os repasses do orçamento secreto.

Não é à toa que Tarcísio se omite quanto à autonomia financeira da USP, UNICAMP e UNESP – instituída por decreto pelo ex-governador Quércia – enquanto Haddad se compromete a constitucionalizá-la para assegurar a gratuidade do ensino e a excelência de sua produção científica e tecnológica.

Somente a eleição de Lula e Haddad garantem o financiamento público indispensável à continuidade da trajetória de prosperidade em nossa cidade.

Não é uma questão de ideologia. Trata-se do crescimento ou da falência daquilo que há mais de 70 anos é o motor do desenvolvimento de São Carlos.

 

Frente Ampla de São Carlos pela Democracia

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