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Os problemas e possível reestruturação do sistema foram discutidos na manhã desta segunda-feira (20), na Câmara, durante a segunda reunião do Comitê de Mortalidade Materna. O presidente do Legislativo, Julio Cesar Pereira de Souza (DEM), os vereadores Cidinha do Oncológico (secretária da Comissão de Saúde) e Elton Carvalho (membro da comissão), o secretário de Saúde, Caco Colenci, o superintendente da Santa Casa, Daniel Bonini, e demais integrantes do comitê também participaram da reunião.
SOLUÇÕES – De acordo com o secretário de Saúde, o quadro de ginecologistas da rede deve ficar completo com novas contratações feitas por meio de concurso público. Completou ainda que a rede estaria completa com a contratação de novos 10 profissionais, além dos 17 que já atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Lucão destacou que se a rede estivesse em pleno funcionamento, com o número adequado de profissionais para atender a demanda da cidade, casos básicos não seriam encaminhados para a Santa Casa, sobrecarregando o único hospital da cidade.
ACOLHIMENTO À GESTANTE – Projeto do vereador Lucão, a criação de um centro que acolha a gestante na cidade vem sendo pensada pelo comitê.
A Casa do Parto e de Proteção à Gestante, nome idealizado pelo parlamentar, recebeu elogios do superintendente da Santa Casa, Daniel Bonini. Segundo ele, durante a reunião, a ação traria benefícios para o sistema de saúde público, estruturando o cuidado às gestantes do município.
No último dia 7 deste mês, Lucão protocolou no Legislativo um requerimento reivindicando à Prefeitura a criação da Casa do Parto e de Proteção à Gestante em São Carlos.
Para Lucão, o espaço traria mais dignidade às mulheres durante a gravidez. “Todos sabemos que é um momento muito importante para as mulheres, em que elas estão gerando uma vida. A Casa do Parto irá acolhê-las, realizando o seu pré-natal, oferecendo atendimentos de urgência ou não. O objetivo é que elas recebam um atendimento humanizado, visando o melhor para a mãe e para o bebê”, reforçou o vereador. Reconheceu ainda que a cidade vem apresentando limitações dos serviços assistenciais destinados à saúde materno-infantil. “Nossa cidade está limitada de serviços que atendem as gestantes. Com o fechamento da Maternidade da Casa de Saúde ocorre ainda uma sobrecarga da demanda de toda a cidade sobre a Maternidade da Santa Casa”, relembrou o vereador.