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PAI AFIRMA QUE FILHO AUTISTA SOFRE DE DISCRIMINAÇÃO EM CEMEI

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Segundo G.S. professora não teria paciência e proferiria palavras pejorativas endereçadas a criança de apenas 3 anos

 

A Secretaria Municipal de Educação irá investigar e apurar um caso de discriminação que estaria ocorrendo no Cemei João Muniz, localizado no Jardim Cruzeiro do Sul. A denúncia foi feita na manhã desta sexta-feira, 27, por um pai, que demonstrou irritação e nervosismo durante relatos ao São Carlos Agora. A vítima é seu filho autista, de apenas 3 anos.

Segundo o autônomo G.S., 34 anos, ele e a esposa P.S. (representante comercial, 30 anos) notaram nas últimas semanas atitudes diferentes em relação ao filho Arthur, de 3 anos, que estuda em horário integral, acompanhado de uma cuidadora.

G.S. informou ainda que a profissional cuida do filho, diariamente, até às 16h e até às 16h10, quando vai buscar o filho, uma professora fica responsável por apenas 10 minutos.

G.S. afirma que, neste meio tempo notou que a professora ao se referir ao seu filho utilizava palavras pejorativas, com tons de preconceito e discriminação, mesmo a direção da escola e ela sabendo que a criança é autista.

“Tenho um laudo médico que comprova que o Arthur tem deficiência em algumas áreas. Ele não fala e sua coordenação motora é falha”, explicou G.S.. “Mesmo assim a professora dizia que ele a mordia, que era agitado e que não deveria estar na escola. Mas notei que, com o passar do tempo isso se agravou e ela pegava ele pelo braço e puxava. Uma vez vi que seu rosto bateu em um portão”, afirmou o pai.

Ao falar com sua esposa, ambos preferiram dar um tempo e ver como seria os próximos dias. Contudo, na última quarta-feira, 25, ao presenciar novos fatos, optou pela denúncia.

“Cheguei a ouvir dela (professora) que meu filho era um folgado. E as palavras ditas de forma áspera”, contou. “Que ele mordia a blusa, que ficava molhada. Fiquei sem entender o porque disso”, completou. “Mas na quarta-feira cheguei sem que ninguém percebesse e presenciei ela conversando com uma mãe de outro aluno e ouvi a professora dizer que ninguém merece, ao se referir ao Arthur. Quando elas me viram, se assustaram e tentaram contornar a situação. Peguei meu filho e tomei as providências”, garantiu.

G.S. afirmou que teve outra reunião com a direção do Cemei e explicou novamente que o filho era autista e necessita de cuidados especiais. “Fui também a Secretaria Municipal de Educação onde fui bem tratado e denunciei o fato. As pessoas que me atenderam garantiram que as providências irão ser tomadas. Queremos que a secretaria tome uma atitude em relação a esse caso para que outras crianças não sofram essa exclusão, que o Arthur não sofra discriminação com essa professora”, finalizou o revoltado pai.

PREFEITURA MUNICIPAL

A Secretaria de Educação recebeu a denúncia e está abrindo uma sindicância para apurar os fatos.

 

Por Saocarlosagora.com.br

27/04/2018

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