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Na tarde de sábado, a Polícia Militar e os fiscais da Secretaria Municipal de Habitação da Prefeitura Municipal interditaram na tarde de sábado, 2, uma festa carnavalesca que ocorria sob a tutela de um estabelecimento comercial localizado na rua 9 de Julho, no centro.
Milhares de pessoas interditaram duas quadras da 9 de Julho e outras duas da rua São Sebastião. Moradores solicitaram auxílio da Polícia Militar devido a algazarra e os fiscais municipais foram solicitados, já que o estabelecimento comercial não tinha alvará para tal festa.
Além do consumo de bebida alcoólica, o som praticado era considerado alto, o que incomodava os moradores na região.
Desde então uma polêmica criou-se nas redes sociais colocando em xeque a ação policial. Na manhã desta quinta-feira, 7, o capitão da 1ª Cia de São Carlos, Paulo Roberto Nucci esclareceu a atitude da PM.
“Nossa preocupação era restabelecer a ordem pública. A Polícia Militar trabalha para isso”, disse. Segundo Nucci, a proprietária do estabelecimento não tinha autorização para realizar a festa e mesmo assim desobedeceu a ordem emitida pela Prefeitura Municipal. “A responsabilidade do ocorrido cabe somente a essa comerciante”, disse o capitão. “Mas quando chegamos, primeiro avisamos aos presentes para desobstruir as vias (9 de Julho e São Sebastião). Eram quatro quarteirões e sem autorização não podem ser obstruídos”, esclareceu. “Tentamos conversar com as pessoas e fomos recebidos a pedradas e garrafadas. Não posso deixar que isso aconteça com os policiais militares, que tem que ser respeitados. Então optei em lançar gás lacrimogêneo, que não é letal, não é explosivo e não machuca. Expele um odor que incomoda. As pessoas dispersaram e ninguém passou mal ou se feriu”, assinalou Nucci. “É melhor agir assim, do que usar o cassetete que pode gerar violência”, pontuou.
IRRESPONSÁVEL
Mesmo com a proibição por parte da Prefeitura Municipal, o estabelecimento comercial realizou a festa carnavalesca. Nucci afirmou que o local foi fechado por irregularidades administrativas e que a comerciante é a única responsável pelo ocorrido.
“Se ela (comerciante) toma uma atitude assim, assume o risco. É a maior culpada. A Prefeitura fez sua parte em não autorizar”, resumiu o capitão.
“Isso não pode acontecer de forma alguma. Nossa função é restabelecer a ordem. Seja ali, na Rua Larga (Avenida Dr. Teixeira de Barros), onde for. A festa era irregular e não poderia continuar. Temos que explicar para a população que os jovens têm que obedecer a legislação, as normas”, enfatizou.
INOPORTUNO
De acordo com Nucci, a festa foi inoportuna e inconveniente e causava transtornos às pessoas que residem nas proximidades.
“Os jovens estavam quebrando garrafas. Outros invadiam casas comerciais nas proximidades. Tinha até um desocupado armado com uma faca (na cintura) e que possuía passagens pela Polícia. O risco era muito grande e apenas restabelecemos a ordem”, finalizou o capitão da PM.
Do Portal SCA
07/03/2019