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Prédio da Secretaria de Educação de São Carlos. – Crédito: Arquivo PMSC
Tudo porque o Ministério de Educação (MEC) não estaria reconhecendo o diploma, pois o curso que deveria ser presencial era aplicado aos sábados em São Carlos, fora da faculdade, o que não seria permitido. A sede da FALC fica em Carapicuíba – mais de 200 quilômetros de São Carlos.
Alguns professores, que não quiseram se identificar e foram ouvidos pela reportagem, disseram que as aulas eram semipresenciais, que teriam pago em média R$ 3 mil para um total de 12 aulas.
Com o certificado em mãos, os professores aumentaram a sua pontuação junto à Secretaria de Educação do município, consequentemente tiveram promoção funcional, podendo assim, ter melhores chances nas atribuições de turmas e aulas. Com o caso vindo à tona, eles podem perder todos os benefícios.
A Prefeitura Municipal publicou no Diário Oficial da última terça-feira (31) uma circular assinada pelo secretário municipal de educação, Orlando Mengatti Filho, dizendo que a faculdade tem autorização para ofertar somente cursos de graduação e pós-graduação na modalidade presencial, unicamente no endereço sede conforme o respectivo ato autorizado.
O texto diz ainda que os diplomas não devem ser aceitos, que deverá ser realizada a reversão da pontuação dos professores que utilizaram o diploma fornecido pela FALC para o processo de remoção e atribuição de turmas e ou aulas nos anos de 2016 e 2017.
Alguns professores que fizeram o curso estariam se reunindo e contratando advogados para contestar a Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, a faculdade e tentar reverter a situação. Segundo apurou a reportagem, uma professora teria entrado em depressão, pois acreditava que estava realizando tudo dentro da lei, e descobriu que poder perder a cadeira e tempos para se aposentar.
A Promotoria de Justiça Cível de São Carlos instaurou um inquérito civil para apurar os fatos.
Por Saocarlosagora.com.br
03/05/2018