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Jovem de Ibaté com Hipertrofia Mamária sofre com a demora para fazer cirurgia

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IBATÉ/SP – Sofrendo com Hipertrofia Mamária um distúrbio que provocava o crescimento irregular das mamas, Larissa K.S.M, de 19 anos, precisa enfrentar o preconceito e a resistência do SUS (Sistema único de Saúde) do Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto para resolver o problema  dessa jovem. Vale ressaltar que não é apenas um caso de estética, mas da saúde da menina, pois com peso já está afetando a coluna de Larissa.

Larissa, notou o problema ainda em 2014, quando ainda tinha 15 anos. Os seios inchavam no período pré-menstrual, mas depois não voltavam ao normal. Mês a mês a situação se repetia. Ela perdeu roupas, e começou a ficar constrangida, pois ela tinha que apelar a costureiras para conseguir sutiãs sob medida. A jovem fotografou as mudanças, e ela foi até bem atendida pelos médicos da cidade de Ibaté, mas dês de 2014 até hoje não conseguiu fazer a cirurgia, que, diga-se de passagem, nos relatórios médicos estão escritos: “NECESSITA URGENTE DE MAMOPLASTIA REDUTORA”.

Sua mãe já correu por todos os lados lutando pela cirurgia e até agora os mandatários da cidade não deram bola, até solicitar ajuda da imprensa, que segundo a mãe não queria chegar a esse ponto.

“Poxa eu não queria chegar a esse ponto, eu queria apenas que o prefeito que tem muita força política e entrasse em contato com o HC para fazer o quanto antes a cirurgia na minha filha. Hoje minha filha está à base de Tramadol e Morfina, pois ela não aguenta mais o peso das mamas e o constrangimento em sair na rua” afirmou a mãe.

 

Outro encaminhamento médico já mostra que o peso das mamas está influenciando diretamente a coluna da jovem, e diz: “A paciente apresenta cérvico dorsalgia de repetição com involução insatisfatório devido hiperplasia mamária, necessita urgentemente de mamoplastia mamária”

Larissa, junto com sua mãe (seu anjo), tem esperanças que o poder público de Ibaté olhe com carinho sua situação, que já foi comprovada por laudos médicos que não é estética e sim está lutando pela sua saúde, pois com apenas 19 anos quer ter uma vida normal como suas amigas.

 

HIPERTROFIA MAMÁRIA

 

 

 

 

Nas mulheres, a hipertrofia mamária pode ser classificada em quatro graus de acordo com o tamanho e peso excessivo das mamas. Nos estágios mais avançados, recebe o nome específico de gigantomastia. Entre as causas da deformidade, que ainda não foram rigorosamente estabelecidas, estão obesidade, distúrbios glandulares, diabete, gravidez, menopausa e hereditariedade.

Além do comprometimento estético e dos danos psicológicos que ocasionam, mamas muito volumosas são responsáveis por problemas físicos, como desvios na coluna, má postura, dificuldade de movimentação, defeitos que serão irreversíveis se a correção for realizada tardiamente.

O QUE É GIGANTOMASTIA?

A mulher procura reduzir o tamanho mamário por razões de ordem física, estética e psicológica. Mama penduladas, de grande volume são um contributo importante para a sintomas diversos, do foro osteoarticular, cutâneo e neurológico: cervicalgias e dorsalgias (dor na coluna), intertrigo da região submamária (pele avermelhada), prega do sutiã muito vincada e uma incidência aumentada de síndrome do canal cárpico. A limitação na prática de exercício físico, constrangimento social e dificuldade na escolha de indumentárias são outros aspetos de relevo, descritos por estas doentes.

 

*Por: Ivan Lucas

radiosanca.com.br

 

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