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Guerreiro indica alternativas na falta de internet e queda de energia elétrica

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Proposta mira estabilidade digital do sistema e segurança operacional aos usuários

 

O vereador Leandro Guerreiro (PL) protocolou, na Câmara Municipal de São Carlos, uma indicação que busca transformar o funcionamento de todas as unidades da Rede Municipal de Saúde. O parlamentar sugeriu ao Executivo a instalação de roteadores com tecnologia Dual WAN e nobreaks — equipamentos que garantem energia temporária — como forma de evitar paralisações causadas por falhas de internet e quedas de energia.

A medida busca assegurar que os serviços prestados à população não sejam interrompidos, mesmo diante de problemas técnicos. “O que estamos propondo não é luxo, é o mínimo necessário para garantir um atendimento de qualidade”, avaliou o vereador. “É inaceitável que um simples apagão impeça a emissão de receitas ou o acesso ao prontuário de um paciente”, completou.

Tecnologia simples, impacto imediato

De acordo com o parlamentar do PL, o investimento necessário é modesto quando comparado ao impacto positivo que pode gerar. Segundo levantamento realizado no mês de abril, um roteador Dual WAN custa entre R$ 600 e R$ 1.200, enquanto um nobreak de 1.200 VA varia entre R$ 800 e R$ 1.500. “Com esses equipamentos, os dados dos pacientes são protegidos e os atendimentos continuam mesmo em casos de falhas técnicas”, explicou.

Os roteadores Dual WAN permitem o uso simultâneo de dois provedores de internet. Quando um sinal falha, o outro assume automaticamente, evitando, assim, a interrupção da conexão. Já os nobreaks mantêm os computadores ligados por tempo suficiente para finalizar atendimentos e salvar informações, no caso de uma pane elétrica.

Caos digital

Na prática, a ausência desses equipamentos compromete o funcionamento básico das unidades que atendem os cidadãos são-carlenses. O sistema informatizado do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizado para agendamentos, notificações de doenças e prescrições eletrônicas, depende totalmente do acionamento ininterrupto de energia elétrica e de uma conexão rápida de internet.

Além de evitar perdas de dados e sobrecarga nas equipes, a medida também protegeria os equipamentos eletrônicos contra danos causados por desligamentos bruscos. “Quantas vezes a população já chegou ao posto e ouviu que o sistema está fora do ar, e o tempo de espera, que já é alto, fica insustentável”, relembrou o camarista. “O paciente perde a consulta, a equipe precisa refazer o processo, representando prejuízo para todos”, detalhou.

Gestão moderna e eficaz

Com a crescente digitalização dos serviços públicos, a proposta de Guerreiro se alinha à tendência nacional de modernização e otimização do gerenciamento da saúde. Porém, ele alerta: “Digitalizar sem infraestrutura é maquiar o problema, pois não adianta dispor de prontuário eletrônico se o sistema vive caindo”, observou.

Todo o projeto de implantação pode ser aplicado de forma gradual, conforme o orçamento do município. Segundo o edil, um processo de licitação que contemplasse toda a rede poderia ser demorado, e a Prefeitura correria o risco de comprar os piores equipamentos. “Podemos priorizar as UPAs, verificando o grau de eficácia dos produtos adquiridos e, depois, com conhecimento de causa, espalhar por toda a rede”, concluiu.

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