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O bairro Santa Felícia está triste. A região onde outrora existia uma pequena floresta e o campo de futebol que era a única área de lazer gratuita da região do Santa Angelina, deu espaço a um armazém atualmente fechado e um Ecoponto implementado do governo Municipal do PT. Ainda na gestão Oswaldo Barba, Comunidade Escolar, voluntários e vizinhos da região, panfletavam sem receber salário para que a comunidade deixasse de jogar todo aquele lixo nos terrenos baldios e destina-se nesse local de descarte.
O Santa Felícia que é composto por mais de 13 bairros, rodeado de Condomínios fechados e duas das faculdades mais importantes do país Unicep e Campus II USP, multinacionais como Opto e Tecnomotor, mais de uma centena de terrenos estão vazios no aguardo de suas vendas em um futuro bem distante.
A falta de continuidade na gestão pública municipal que acaba em São Carlos a cada 4 anos após as eleições, acabou com um trabalho de mais de 10 anos diante da não continuidade e abandono dos Ecopontos na gestão passada que foi vencida pelo partido PSDB sendo seu representante Paulo Roberto Altomani.
Ecoponto São Carlos III do Santa Felícia, Ecoponto São Carlos VIII, Ecoponto Jardim Paulistano, Ecoponto Jardim Beatriz, Ecoponto Jardim Ipanema e do Jardim Medeiros estão na mesma situação de calamidade.
Uma % de materiais não iriam de forma alguma para nem para os Ecopontos abandonados e nem para áreas de transbordo propostas pela atual administração no nome de Aírton Garcia, tão pouco para os aterros sanitários. Todos os Ecopontos geram R$ RECURSO FINANCEIRO, pouco mas gera diante dos centenas de materiais recicláveis que são descartados de forma incorreta nesses locais.
Outros materiais como os galhos de árvores descartados de forma irregular e promovendo uma série de incêndios nos Ecopontos, na região servem como fonte de energia e estão virando biomassa.
Em Piracicaba o “Plano Municipal de Resíduos Sólidos” já foi implementado desde 2014 e nesta cidade existe até um serviço de disk-óleo. O trabalho consiste na geração de RECURSO FINANCEIRO R$ com o óleo de cozinha usado que normalmente é descartado de forma irregular na pia da cozinha, contaminando o meio ambiente e promovendo entupimentos.
Os bairros que por conta própria tem feito a separação de seus materiais recicláveis, tem apresentado resultados positivos pois seus materiais são coletados por “Coletores Individuais”. Um dos coletores até já conseguiu comprar uma bicicleta motorizada com o recurso financeiro gerado com o que antes iria para o lixo.
É sabido que o manuseio do lixo na cidade de São Carlos tem alto custo para o erário municipal, que a vida útil dos aterros sanitários seriam maior que houvesse a separação do lixo orgânico e inorgânico, entre outros materiais que valem dinheiro e vão para o lixo na nossa cidade.
Sofás, guarda roupas, certa quantidade de papel, ferro, galhos de árvores, sobras de material de construção, pneus são a série de materiais que estão hoje nos Ecopontos e podem ser incendiados a qualquer momento como ocorre durante anos.
Observamos apenas um maquinista bastante habilidoso no manuseio do grande trator em um dos ecopontos da cidade tentando executar o procedimento de limpeza. Acreditamos pela tamanha destreza do funcionário, se tivesse em seu apoio pelo menos uns 4 caminhões conseguiria manter em um nível baixo de detritos todos os ecopontos da cidade a curto prazo.
A médio e longo prazo a aprovação de um Plano Municipal de Resíduos Sólidos e a volta da Educação Ambiental de nossas crianças, seria um plano norteador de ações para o futuro.
Só nos resta alertar as autoridades e a população para os locais e esperar que providências sejam tomadas pelo executivo da Prefeitura Municipal.
Fábio Jamaica
Carlinhos Lima, Tá na rua