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O dia do aniversário da mãe Getânia Ferreira da Silva era para ser de alegria, com a saída da maternidade do seu filho recém-nascido. Só que ao acordar, a notícia foi a mais triste possível. O bebê, que havia nascido no dia 24, havia morrido na UTI Neonatal da Maternidade Gota de Leite de Araraquara.
A família acredita que houve negligência da equipe da maternidade e promete entrar com processo. Segundo a família, a mãe chegou ao limite de suas forças para conseguir dar a luz. Na hora do parto, o bebê teria engolido líquido mecônico.
Após três dias na UTI e em decorrência das complicações do parto, a criança morreu. A família acredita que era preciso, desde o início, ter feito uma cesárea em vez do parto normal. A família critica também o fato de o parto não ter sido acompanhado por um médico pediatra, mas apenas por uma profissional obstetra.
Com o prontuário médico em mãos, a família diz ter certeza de que foi negligência. A Gota de Leite pretende abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu.
“O que era para ser um motivo de alegria, se tornou uma tristeza. Estávamos todos esperando por essa criança”, comentou Jaqueline Ferreira Simões da Silva, cunhada da mãe.
Maternidade se posiciona:
Em nota à imprensa, a maternidade informa que o fato ocorreu no dia 25 de junho. “A Diretoria tomou ciência nesse mesmo dia iniciando-se a apuração. Neste dia, a equipe médica estava toda completa (1 anestesista, 2 obstetras e 2 pediatras) ainda com 1 enfermeira obstetra. Todos profissionais qualificados para exercerem tal função”, cita.
Ainda de acordo com a Gota de Leite, a paciente internou em trabalho de parto natural e espontâneo que transcorreu sem intercorrências até o momento do nascimento. Ao nascer, o bebê apresentou sinais de depressão respiratória e presença de mecônio. Recebeu assistência pediátrica na sala de parto sendo encaminhado em seguida a UTI neonatal. Na UTI, o bebê evoluiu para agravamento do quadro e o óbito ocorreu no dia 28/06.
“Diante do resultado adverso, a Maternidade Gota de Leite informa que, seguindo orientações do Conselho Regional de Medicina, o caso será avaliado pela comissão de ética médica e pela administração da Fundação Municipal Irene Siqueira Alves “Vovó Mocinha”. A maternidade quer apresentar uma devolutiva para a família e para a comunidade de Araraquara”, termina a entidade, em nota.