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UNIDADE DE CONTROLE DE ZOONOSES E ENDEMIAS ORIENTA SOBRE A PREVENÇÃO DE ESCORPIÕES

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Os escorpiões são animais peçonhentos pertencentes à classe dos aracnídeos, tendo maior incidência nos meses mais quentes e úmidos do ano, ou seja, entre outubro e março. A Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias do Departamento de Vigilância em Saúde, atende a população em geral, órgãos públicos e comércio, realizando orientações e vistorias com o objetivo de apontar medidas que minimizem a ocorrência de infestações e a prevenção dos acidentes (picadas).
Os escorpiões injetam seu veneno através de um ferrão na ponta da cauda, geralmente não atacam, e a picada ocorre de forma acidental, quando o animal é comprimido contra alguma parte do corpo. Devido ao seu hábito de se esconder em locais úmidos e escuros e em objetos armazenados diretamente no chão, algumas dicas são fundamentais para prevenir acidentes e a presença do animal, uma vez que não existem inseticidas com eficácia comprovada contra os escorpiões. Além disso, o uso de praguicidas provoca o desalojamento, aumentando sua aparição durante o dia em busca de locais livres do veneno.
De acordo com a equipe técnica da Zoonoses é comum os escorpiões se esconderem próximo de residências, terrenos sujos com entulhos, em materiais de construção (madeiras, telhas, tijolos e pedras), em caixas de passagem e inspeção tanto de energia quanto de água e esgoto, e até em jardins com pedras e cascas decorativas. Alimentam-se principalmente de baratas, sendo importante combater esses insetos, por meio do correto armazenamento e descarte do lixo orgânico. Nas residências, os principais acessos ao interior, são saídas de esgoto, ralos e vãos em portas, daí a importância de criar barreiras físicas com o objetivo de bloquear seu acesso.
A médica veterinária Luciana Marchetti, supervisora da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, alerta que é impossível exterminar o aracnídeo e as medidas que visam o controle e a prevenção de acidentes (picadas) são baseadas em manejo ambiental e adoção de barreiras físicas que impeçam o acesso dos escorpiões ao interior das edificações. “O manejo ambiental consiste em eliminar condições favoráveis à permanência e esconderijos para os animais, mantendo os ambientes limpos e organizados. Medidas constantes de limpeza com remoção de materiais inservíveis e lixo ajudam a tornar o ambiente desfavorável ao aparecimento de escorpiões. Outro cuidado importante é sempre vistoriar, limpar e guardar em locais longe do chão, os brinquedos das crianças antes e depois do uso”, ressalta Luciana Marchetti.
As escolas devem informar o número de animais encontrados diariamente, bem como encaminhá-los à Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, para avaliação da efetividade das medidas e procedimentos que estão sendo adotados e avaliar o índice de infestação.
A Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias atende ocorrências e reclamações relativas à escorpião e registrou 193 atendimentos em 2019, 135 atendimentos em 2020, 111 em 2021 e nos meses de janeiro e fevereiro de 2022 já registrou 24 atendimentos. De acordo com os dados do DATASUS, sistema de informação do Ministério da Saúde, São Carlos registrou 36 acidentes com pessoas residentes na cidade em 2019, 40 acidentes em 2020 e 30 acidentes em 2021.
Importante ressaltar que o principal sintoma da picada é a dor local e a vítima deverá ser conduzida ao atendimento médico o mais rapidamente possível. Em São Carlos o ponto de atendimento para acidentes com animais peçonhentos é o Serviço Médico de Urgência da Santa Casa.
Outras informações ou orientações podem ser obtidas na Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias da Secretaria de Saúde pelo telefone (16) 3307-7405.

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