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PLANO DE AULA SALTO TRIPLO

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“NÃO SE ESQUEÇAM DE CITAR AS REFERÊNCIAS”

Prof. Fábio Jamaica CREF: 107726-G/SP

 

Introdução

Nos primeiros anos do atletismo moderno os melhores saltadores eram irlandeses e escoceses.
No salto triplo Irlandês os três saltos eram executados sobre a mesma perna (esquerda, esquerda, esquerda ou direita, direita , direita).
O salto triplo desenvolvido com passadas que se sucediam foi criado na Alemanha (direito, esquerdo, direito ou esquerdo, direito, esquerdo).
No início dos Jogos Olímpicos Modernos (1896) foi oficializado a seqüência de saltos esquerdo-direito ou inverso. Esta seqüência tem a designação inglesa de “hop, step and jump”, são as seguintes:
Primeiro vôo: o pulo (hop), Segundo vôo: o passo (step), Terceiro vôo: o salto (jump)

Melhores triplistas brasileiros em Olimpíadas

Ademar Ferreira da Silva

Nelson Prudêncio

Mundiais de Atletismo

João Carlos de Oliveira

Objetivo do plano de aula

Apresentar às crianças a história da modalidade do atletismo salto triplo realizando um plano de aula utilizando materiais recicláveis.
Após a parte teórica realizaremos atividades de maneira lúdica deixando um pouco de lado as rígidas regras das competições.
Visamos promover aos nossos alunos atividade física, promoção da saúde, interação social, espírito de aventura, valorização da natureza e do atletismo.

Idade

7 a 10 anos

Tempo estimado das atividades

Mínimo de 10 minutos em cada situação de aprendizagem e no máximo 50 minutos total em período pós-aula.

Metodologia

Para desenvolver as atividades de salto triplo utilizaremos os seguintes materiais:

9 Pneus (bambolês)
4 Caixas de papelão (barreiras)
3 Garrafas pet (cones)
2 Caixas de tinta guache
Guia (caso tenha alunos deficientes visuais)**
Giz e apito

As crianças ajudarão na confecção do material que será usado na aula, pintando as peças com a tinta guache. As cores chamativas tendem a estimular as crianças a participarem ativamente e cuidarem melhor do material.
Teremos como responsáveis pelas atividades um professor de Educação Física e quatro estagiários na área.**
Esse número de profissionais atende a uma sala de até 30 alunos, importante para que as crianças sigam em atividade sem esperar muito, fator que pode desestimular o aluno. Caso seja necessário o estagiário (guia) virá a executar todas as etapas da aula com o aluno deficiente visual.

Desenvolvimento da atividade

Aproveitar esse momento para orientar sobre a importância dessas duas fases, alongamento e aquecimento antes da atividade principal, (ações didáticas).
Iniciar a atividade com um alongamento geral dando prioridade a membros inferiores pelo impacto causado nas partes articulares, musculares e ligamentares.
Em seqüência o aquecimento com brincadeiras, um trote leve ou aquecimentos específicos da modalidade como pequenos saltos e movimentos articulares. Prestaremos atenção na temperatura ambiente muito quente ou muito fria para analisar a necessidade do aquecimento.
Executar a atividade depois do aquecimento, na volta a calma dispor os alunos em círculo, sentados para discutir a aula dada.

1º Atividade

Espalhar os bambolês pela área de aula. Todos os alunos, dispostos em coluna, deverão saltar com os dois pés dentro dos bambolês, passando para apenas um dos pés, com o outro pé erguendo o braço, (Pula Saci).
Após todos passarem pelos bambolês termina a atividade.
Ressaltar a importância da lateralidade*.

Variação da atividade

Com a brincadeira “Siga o mestre” podemos passar alguns exercícios educativos de maneira lúdica já que as crianças adoram cantar e copiar o gesto dos adultos. Inserir na atividade esses movimentos específicos do atletismo é um fator de extrema importância para a coordenação da criança.*

2º Atividade

Dividir os alunos em três colunas.
Colocaremos os cones (pet) a alguns metros de distância da coluna. Ao sinal do professor, o primeiro de cada coluna corre até o cone e volta saltando com os dois pés paralelos, bate na mão do seguinte a cumprir o percurso.

Variação da atividade

Após todos executarem a atividade saltando com os pés paralelos farão a seqüência saltando apenas com perna direita, depois com a perna esquerda.

Perguntar com qual perna teve mais facilidade, pode ser que seja a perna mais forte do aluno e no geral será importante usá-la no ultimo salto*.

Aproximando da atividade específica da modalidade faremos todas as etapas do salto triplo, assim todos os alunos terão a oportunidade de vivenciar de maneira completa.

3º Atividade

Estipular no solo a distância que será colocado os três bambolês em seqüência para os saltos, iniciando-os a seguir.
1º salto + 2º salto + 3º salto = queda
Após o trabalho de saltos ensinaremos a queda com as duas pernas, importante para absorver impacto, essa preocupação é necessária caso a aula não seja dada em um gramado ou em caixa de areia.

Variação da atividade

Podemos colocar caixas de papelão de vários tamanhos entre os bambolês, deixando a caixa maior para o final, riscar o chão a seqüência dos saltos e utilizar os cones para marcar a área da corrida.

Avaliação

Criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como as crianças executaram o salto triplo e o grau de desenvolvimento de cada uma delas. A partir da analise das pautas o professor pode fazer os ajustes com relação aos graus de dificuldades da atividade, com isso propor novos desafios e variações para as aulas a seguir.

Bibliografia

OLIVEIRA, M. C. M. de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006

COICEIRO, G. A.. 1000 Exercícios e Jogos para o Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.

MIZUKAMI, M. G. N.; REALI, A. M. M. R.. Formação de professores, práticas pedagógicas e escola.
São Carlos: UFSCAR, 2002.

COSTE, Jean Claude.A psicomotricidade – Rio de Janeiro: Zahar, 1992.

FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1989.

SOARES, C. L. Educação Física Escolar: conhecimento e especificidade. Revista Paulista de Educação
Física, São Paulo, supl.2, p.6-12, 1996.

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