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Em visita a São Carlos, secretário de Doria diz que é “Impossível calcular os prejuízos à Educação”

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Rossieli Soares afirmou que a tecnologia é uma realidade que veio para ficar na Rede Estadual
10 SET 2020 – 13h05 Por REDAÇÃO SÃO CARLOS AGORA

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O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, visita São Carlos nesta quinta-feira (10). Durante a manhã, ele acompanhou os protocolos de segurança adotados pela Escola Estadual João Batista Zacarin, no Jardim Zavaglia.

Na segunda-feira, as escolas estaduais de São Carlos retomaram, de forma gradual, às aulas. Soares destacou que esse retorno não se refere às atividades curriculares, mas opcionais para pais, alunos e professores. Distanciamento social, álcool em gel e poucos alunos nas salas. Esse foi o cenário encontrado na escola.

Durante entrevista, Soares destacou que a intenção não é o retorno de todos os alunos neste momento. “A intenção é voltar com 20% dos alunos. Na região de São Carlos, temos um retorno grande. A maioria das escolas está com atividades nesta semana, repito: de forma gradual e sem a presença de todos os alunos”, reafirmou.

Rossieli realçou que, para o retorno das aulas, o município precisa estar há 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo – São Carlos já ultrapassou esse período. “A região de Campinas, por exemplo, está para completar os 28 dias, logo poderá retomar às aulas”. De 645 municípios, 128 contam com atividades na Rede Estadual.

 

Prejuízos

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Foto: São Carlos Agora

O secretário de Estado da Educação disse que é impossível, no momento, mensurar os prejuízos para a educação dos jovens. “Para ser sincero, teremos uma visão melhor a partir do ano que vem. Não temos nenhum precedente do prejuízo causado pela pandemia à Educação.

Os profissionais da educação fazem de tudo para cativar os alunos, mas temos dificuldades, uma delas é a falta da escola, da presença do professor em sala de aula. E nesse momento, a família é um pilar para a educação. Estudos, no mundo, mostram que os alunos poderão perder de 40 a 50% das habilidades escolares em função da pandemia, sem falar nos prejuízos econômicos e de empregabilidade de jovens, caso não nos esforçarmos e ajudá-los a recuperarem essa perda”.

Rossieli Soares mencionou a paralisação das aulas durante duas semanas, em 2009, em São Paulo, por causa da H1N1, que resultou na queda de 4,5% das notas dos alunos, em matemática.

 

Tecnologia

O secretário afirmou que o ensino híbrido veio para ficar, contudo não substituirá o professor em sala de aula. Ele se tornará um instrumento fundamental na educação do aluno, fora do ambiente físico da escola. “O ensino híbrido é um caminho sem volta, mas ele não substitui a figura do professor e a presença do aluno na escola. A tecnologia veio para ficar, mas precisamos dar mais condições às escolas. A escola como socialização de ambiente é importante. Os nossos jovens estão adoecendo. Segundo algumas pesquisas, até 75% dos jovens estão angustiados, tristes e no caminho de uma depressão. Então, o nosso desafio é trabalhar com os ensinos presencial e híbrido”.

Leia mais em: https://www.saocarlosagora.com.br/cidade/em-vista-a-sao-carlos-secretario-de-doria-diz-que-e-impossivel/129393/

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