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Com 1.273 casos de dengue, Araraquara estuda ampliar atendimento em ‘dengário’

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Sala especial recebe 180 pessoas por dia, das 7h às 17h. Hospitais também estão lotados.

EPTV | ACidadeON/Araraquara
O surto está sobrecarregando as unidades de saúde públicas e particulares. Somente no dengário são atendidas 180 pessoas, em média, por dia.

A cidade vive uma epidemia de dengue com 1.273 casos confirmados e uma morte suspeita. Em média, a cada hora uma pessoa é diagnostica com a doença na cidade.

A Prefeitura de Araraquara (SP) estuda ampliar o horário de atendimento na sala estratégica de atendimento de pacientes com dengue, que ganhou o apelido de dengário, que atualmente é de 7h às 17h, para até às 22h, segundo a secretária de Saúde, Eliana Honain.

A sala funciona na sede da Vigilância Epidemiológica, ao lado de Centro de Eventos, na Fonte Luminosa e fica aberto todos os dias, inclusive aos sábados e domingos. Conta com três médicos, cinco enfermeiros e oito técnicos de enfermagem.

Segundo a secretária, 30% dos atendimentos diários no dengário são de pessoas que retornam ou porque não melhoraram os sintomas ou porque vai colher novo exame para controle. Ela afirmou que estão monitorando a possibilidade de equipes médicas para ampliar o atendimento.

“Para poder dar um conforto maior às pessoas e evitar de novo as superlotações nas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento]”, afirmou.Aumento também na rede particular 
No pronto atendimento da Unimed, o número de consultas cresceu 37% e a quantidade de pedidos de exames aumentou 89% desde dezembro.

“Está um atendimento bastante acentuado e todos eles de pacientes com quadro sugestivo. É alarmante. Traz um certo desespero da população e uma sobrecarga para os médicos e para os serviços de pronto atendimento, independentemente se particular ou rede pública, a sobrecarga é muito grande”, afirmou o coordenador da Unidade de Emergência, Antonio Ferreira de Oliveira.

A digitadora autônoma Maria de Lourdes Pereira César esperou mais de cinco horas pelo resultado dos exames, mas entendeu que isso se deve a superlotação.

“Eles estão tentando fazer de tudo para tender à população, mas está difícil, não tem estrutura. Quem passou pela UPA diz que está pior”, afirmou.

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