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Campanha convoca população para o combate à violência contra a mulher

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04/03/2019

Prefeitura Municipal de São Carlos-SP

 

Ao menos 126 mulheres foram mortas no Brasil em 2019. Os dados são da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), divulgados durante a sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada no final de fevereiro.

Em São Carlos, foram registradas 03 mortes. No dia 12 de fevereiro mãe e filha foram encontradas mortas, no bairro Jardim Medeiros. Os corpos estavam em decomposição, e o suspeito do crime é o companheiro da mãe. O outro crime aconteceu no último dia 26. A atendente Elis Cristina Silva da Costa, 34 anos, foi morta com nove tiros. Ela foi assassinada por um homem que insistia num relacionamento. Ele se matou horas depois.

Nos dois casos os agressores estavam no vínculo familiar, e em nenhum momento as vítimas procuraram a rede de proteção. Uma pesquisa do Instituto Datafolha, também divulgada em fevereiro, com 2.084 pessoas, apontou que mais da metade (52%) das entrevistadas declarou que não procurou ajuda após as agressões, 15% falaram sobre o assunto com a família, 10% fizeram denúncia em delegacias da Mulher, 8% procuraram delegacias comuns, 8% procuraram a igreja e 5% ligaram para o telefone 190 da Polícia Militar.

Em 76,4% dos casos, a violência foi cometida por conhecidos, como cônjuge (23,9%), ex-cônjuge (15,2%), irmãos (4,9%), amigos (6,3%) e pais (7,2%).

Com o tema: “O silêncio torna mais forte a agressão”, a Prefeitura de São Carlos inicia uma campanha convocando a população para o combate à violência contra a mulher. O principal objetivo é estimular a denúncia e apresentar a porta de entrada da assistência social do município para quem sofre com a violência.

Hoje, o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) é a porta de entrada para a mulher vítima de violência: sexual, física, moral, psicológica e patrimonial. O Centro oferece informações, orientação jurídica, apoio à família, apoio no acesso à documentação pessoal e encaminhamento da mulher, quando necessário, à Casa Abrigo “Gravelina Terezinha Lemes”.

A Casa Abrigo completa, no dia 08 de março, 18 anos. Ao longo desse período abrigou 388 mulheres. Em 2018, fechou o ano com 30 casos, o dobro de 2017, quando passaram pela Casa 15 mulheres. Em 2019, já foram 7 acolhimentos.

As mulheres abrigadas ficam por um período determinado, enquanto reúnem condições para retomarem suas vidas. O local é sigiloso e acolhe também os filhos dessas mulheres. O abrigamento é uma medida radical de proteção da vida da mulher.

DENÚNCIA – 180 – O disque-denúncia é apenas um dos meios que vítimas e testemunhas têm para registrar uma denúncia de violência contra a mulher.

Outro importante canal é a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), localizada na Avenida Trabalhador São-carlense, 1020. O horário de funcionamento é das 9h às 18h de segunda a sexta-feira.

Numa emergência, a ajuda pode ser solicitada também pelo telefone 190. Nesses casos, uma viatura da polícia vai até o local averiguar a denúncia.

No CREAS é possível fazer denúncia, orientação e acolhimento. O órgão fica na rua 13 de maio, 1732 e atende pelo telefone 3307.7799.

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