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Azuaite presidiu audiência pública sobre medidas de prevenção às enchentes e pregou planejamento e parcerias

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Nesta quarta-feira (24), o vereador Azuaite Martins de França (Cidadania) presidiu uma audiência pública da Câmara Municipal de São Carlos, reunindo autoridades e especialistas para um debate sobre as medidas de prevenção às enchentes no município.

Participaram do evento o presidente do Legislativo, Roselei Françoso, vereadores, o vice-prefeito Edson Ferraz, os promotores públicos Flávio e Sérgio, os secretários de Obras e de Habitação e Desenvolvimento Urbano e os representantes do Conselho Municipal de Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (Comdusc), Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da Universidade de São Paulo, Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AEASC), Associação Comercial e industrial de São Carlos (ACISC) e Defesa Civil.

 “A nossa intenção é persistir discutindo, cobrando, buscando fazer com que as providências sejam adotadas, por mais difícil que seja convencer as pessoas a tomar medidas corretas e necessárias para a solução definitiva do problema”, declarou Azuaite.

No início da audiência, o vereador apresentou um retrospecto recente dos prejuízos ocasionados pelas enchentes de 2019 e do ano passado, lembrando que no final do ano passado, após uma série de audiências públicas, elaborou um projeto de lei, aprovado por unanimidade pela Câmara, estabelecendo o plano de drenagem que criava um fundo de combate a enchentes. O projeto foi vetado pelo prefeito, mas o plenário da Câmara derrubou o veto.

Azuaite disse que continuou insistindo para incluir no orçamento municipal recursos para o combate às enchentes. “Batendo contra as pedreiras da insensatez e da irresponsabilidade, precisamos de ideias e parceiros para vencer essa luta”. O parlamentar enfatizou que cumpre o papel de “reafirmar sempre que os legítimos donos da cidade são as pessoas que a habitam”. “É o povo que deve estabelecer seus destinos e  não permitir que os interesses especulativos se sobreponham ao interesse mais relevante, pela vida, que tem que prevalecer”.

“Sempre tenho dito, tudo parte do planejamento. Para uma execução de longo prazo é preciso dar o primeiro passo”, disse ele ao defender a reserva de recursos do orçamento municipal nos próximos 20 anos para investimento em obras de drenagem na cidade.

Durante a audiência, se pronunciaram sobre o tema os promotores de Justiça Flávio Okamoto e Sérgio Oliveira, o professor-doutor  Carlos Alberto Martins, vice presidente do COMDUSC, O presidente da Câmara vereador Roselei Françoso,a professora doutora do IAU-USP, Luciana Schenk, o  secretário de Obras João Muller, o secretário da Habitação e de Desenvolvimento Urbano, Jorge Marques, o vice-prefeito Edson Ferraz, o representante da AEASC Laerte Rigo, o diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, o representante da ACISC e a vereadora Professora Neusa.

O promotor de Justiça Flávio Okamoto fez um resumo da participação da Promotoria na questão das enchentes e mencionou os inquéritos que tratam dos córregos Monjolinho, do Mineirinho (que deságua na rotatória do Cristo), Simeão (da praça Itália à baixada do mercado) e Gregório, que corta a região central. Okamoto estimou que a execução de obras na área do Gregório ocorra em 2023 e defendeu a destinação de verbas do orçamento municipal para obras de combate a enchentes. Segundo ele, é necessário que haja um esforço da administração para limpeza e manutenção de dispositivos de drenagem, como bocas de lobo, piscinões e tubulações sob pontes.

Foto: assessoria do vereador

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