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Araraquara mantém status de ‘boa para viver’ em ranking

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Araraquara ficou a frente de São Carlos e outros grandes centros

Por araraquara.com

Mais uma vez Araraquara está entre as 50 cidades mais inteligentes para viver e com potencial de desenvolvimento sustentável, que gera emprego e renda, mas também mantendo a boa qualidade de vida.
Com 27.356 pontos, o município ficou na 44ª posição, à frente de cidades como João Pessoa (PB), Natal (RN), São Carlos e Bauru. O ranking Connect Smart Cities foi desenvolvido para identificar o que tem sido bem feito e o que é necessário melhorar para que as cidades atinjam um grau elevado em desenvolvimento sustentável.

Araraquara possui tradição no quesito planejamento urbano. Para a coordenadora municipal de desenvolvimento urbano, Alessandra Lima, a cidade leva vantagem por ter quase 100% de seu esgoto tratado, ter asfalto em quase a totalidade do perímetro urbano e uma engenharia de tráfego que possibilita uma mobilidade rápida, sem grandes congestionamentos.

Mas nem tudo são ‘rosas’. O cientista político Milton Lahuerta comenta que há muito o que melhorar, como uma melhor gestão dos recursos hídricos, um pensamento mais moderno em relação à mobilidade urbana – com a inclusão de ciclovias – e um debate profundo sobre o tipo de economia que a cidade quer investir.

“Araraquara pode acabar saindo desses rankings se não iniciar, agora, uma agenda à altura das dificuldades que virão”, afirma o cientista político.

Planejamento urbano é a chave do futuro
O ranking Connected Smart Cities estuda 11 áreas fundamentais para a cidade antes de emitir a nota. Dentre elas estão mobilidade urbana, saúde, segurança e empreendedorismo. Nenhum dos municípios brasileiros chegou perto de ser considerado ótimo, mas a intenção do estudo é fomentar o planejamento urbano de forma sustentável e que agregue informação, cultura, acesso aos serviços públicos e qualidade de vida aos habitantes.

Há a intenção de se criar em Araraquara um instituto de planejamento urbano exatamente para elaborar estudos nesse sentido. “A cidade que consegue implantar isso, evolui e cresce de forma sustentável”, diz a arquiteta Alessandra Lima.

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